sexta-feira, 28 de abril de 2017

QUANDO O CARTEIRO CHEGAR...

Primeiro dia de greve nos Correios tem adesão parcial em Pernambuco

Segundo o sindicato, adesão foi entre 40 e 50% dos profissionais. Correios afirmam que 86,16% do efetivo cumprem jornada normal de trabalho.

O primeiro dia de greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos teve adesão parcial. Segundo o sindicato que representa a categoria, entre 40 e 50% do efetivo aderiu ao movimento nesta quinta-feira (27). A empresa afirma que 86,16% do quadro cumprem jornada normal de trabalho.
A greve faz parte de um movimento nacional. Ela foi iniciada na noite de terça-feira (26), durante assembleia na área central do Recife. Entre as reivindicações da categoria em Pernambuco estão melhores condições de trabalho diante dos constantes assaltos a agências.
Segundo os Correios, as agências funcionam normalmente no estado nesta quinta. O movimento concentra-se, principalmente, na área operacional. A presença dos funcionários foi verificada por meio de sistema eletrônico de presença da estatal.
Diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect-PE), Eliomar Macaxeira explica que a adesão ao movimento no estado foi, principalmente, no interior. “Temos agências fechadas em Palmares, Gameleira, Gravatá. Na Região Metropolitana do Recife, o funcionamento foi parcial”, apontou.
Greve
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect-PE), a instituição tem bons resultados financeiros desde 1996 e, por isso, o déficit não pode ser usado como alegação para privatizar o setor
O movimento grevista também é contra a cobrança de mensalidades no plano de saúde da empresa, o Postal Saúde, que inviabilizaria o acesso de muitos trabalhadores à assistência. Os trabalhadores também se posicionam contra o cancelamento das férias de toda categoria e fechamento de agências.
Por meio de nota, os Correios afirmou que “está cumprindo todas as cláusulas do Acordo Coletivo vigente e que considera a paralisação, neste momento delicado pelo qual passam os Correios, um ato de irresponsabilidade, uma vez que está e sempre esteve aberta ao diálogo com as representações dos trabalhadores”.