Primeiro dia de
greve nos Correios tem adesão parcial em Pernambuco
Segundo o sindicato, adesão foi entre 40
e 50% dos profissionais. Correios afirmam que 86,16% do efetivo cumprem jornada
normal de trabalho.
O primeiro dia de greve dos
funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos teve adesão
parcial. Segundo o sindicato que representa a categoria, entre 40 e 50% do
efetivo aderiu ao movimento nesta quinta-feira (27). A empresa afirma que
86,16% do quadro cumprem jornada normal de trabalho.
A greve faz parte de um movimento nacional. Ela foi iniciada na noite de
terça-feira (26), durante assembleia na área central do Recife. Entre as
reivindicações da categoria em Pernambuco estão melhores condições de trabalho
diante dos constantes assaltos a agências.
Segundo os Correios, as agências funcionam normalmente no estado nesta
quinta. O movimento concentra-se, principalmente, na área operacional. A
presença dos funcionários foi verificada por meio de sistema eletrônico de
presença da estatal.
Diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de
Correios e Telégrafos (Sintect-PE), Eliomar Macaxeira explica que a adesão ao
movimento no estado foi, principalmente, no interior. “Temos agências fechadas
em Palmares, Gameleira, Gravatá. Na Região Metropolitana do Recife, o
funcionamento foi parcial”, apontou.
Greve
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa
de Correios e Telégrafos (Sintect-PE), a instituição tem bons resultados
financeiros desde 1996 e, por isso, o déficit não pode ser usado como alegação
para privatizar o setor
O movimento grevista também é contra a cobrança de mensalidades no
plano de saúde da empresa, o Postal Saúde, que inviabilizaria o acesso de
muitos trabalhadores à assistência. Os trabalhadores também se posicionam
contra o cancelamento das férias de toda categoria e fechamento de agências.
Por meio de nota, os Correios afirmou que “está cumprindo todas as
cláusulas do Acordo Coletivo vigente e que considera a paralisação, neste
momento delicado pelo qual passam os Correios, um ato de irresponsabilidade,
uma vez que está e sempre esteve aberta ao diálogo com as representações dos
trabalhadores”.